O novo portal da IGAC – Inspeção-Geral das Atividades Culturais foi recentemente distinguido com o selo de ouro de usabilidade e acessibilidade, atribuído pela Agência para a Modernização Administrativa (AMA). Esta distinção reconhece não só o cumprimento rigoroso de critérios técnicos, mas também o compromisso com uma experiência digital mais clara, simples e inclusiva para todos os cidadãos.
Tivemos o privilégio de colaborar neste projeto, contribuindo para a estruturação da informação, definição da arquitetura de navegação e orientação na apresentação dos conteúdos digitais, sempre com um olhar atento à coerência, simplicidade e clareza da comunicação.
Para além disso, foram também desenvolvidos webdesigns personalizados, ilustrações originais e produções audiovisuais, com o objetivo de reforçar a identidade institucional da IGAC e otimizar a sua presença tanto no portal como nas redes sociais. Estes elementos não são meramente decorativos: ajudam a comunicar melhor, a criar empatia com o utilizador e a tornar a navegação mais fluida e envolvente.
Usabilidade e acessibilidade: conceitos distintos, mas inseparáveis
Embora muitas vezes mencionados em conjunto, usabilidade e acessibilidade têm significados diferentes — e ambos são fundamentais para criar experiências digitais verdadeiramente eficazes.
- Usabilidade está relacionada com a eficiência e facilidade de utilização. Um site com boa usabilidade permite que qualquer utilizador consiga navegar sem dificuldades, encontre rapidamente o que procura e conclua tarefas de forma intuitiva.
- Acessibilidade, por sua vez, foca-se na inclusão de pessoas com limitações funcionais — motoras, visuais, auditivas ou cognitivas. Implica garantir, por exemplo, que os conteúdos são compatíveis com leitores de ecrã, que existe contraste suficiente nas cores, que a navegação pode ser feita por teclado e que há alternativas textuais para imagens e vídeos.
A intersecção destes dois pilares é onde se constrói a verdadeira qualidade digital: experiências pensadas para todos, sem exceções.
O digital como espaço público
Cada vez mais, os websites institucionais são o primeiro ponto de contacto entre os cidadãos e os serviços públicos. Nesse sentido, o digital é também um espaço público, que deve ser aberto, acessível e acolhedor.
Reconhecimentos como o selo de ouro da AMA são importantes porque colocam o foco onde realmente interessa: nas pessoas. E demonstram que, quando há estratégia, compromisso e colaboração, é possível transformar portais institucionais em ferramentas de proximidade, transparência e inclusão.
Para nós, foi muito gratificante acompanhar este processo ao lado da IGAC, uma entidade com uma missão relevante no panorama cultural e artístico nacional — e que soube abraçar o digital como um meio de modernização e aproximação aos seus públicos.
Continuamos a acreditar que é neste caminho que se constrói um futuro digital mais justo, mais humano e mais funcional.